Essa mania escrita, a palavra dita um terno falar sobre o eterno que passa, isso me acalma enquanto desoriento as palavras. Penso um tanto nos tantos desencontros e nos desencantos que trazem consigo. Há dias esperando um bilhete, há horas aguardando mensagens, anos de aguardente, anos de guardanapos, bilhetes pra si mesmo, flores em seu nome, lembretes. Essa mania de manter a palavra alerta, o verbo atendo, a espinha reta, um treino cotidiano de não curvar-se, isso ainda me acorda toda noite, o peito ensopado, o coração ofegante, são palavras não ditas, engasgadas, impedem a passagem do ar, entopem as veias, o coração bate mas estranha a cadência, bate outra vez, tudo está por um triz, um por cento, um aprendiz, uma cena feliz, um beijo, um gol do inter, o encontro das coisas, a resposta do amor, o mar da tranquilidade lunar, a lida que tudo é lavra, o peito aberto, a lua, a terra, a vida e suas palavras.
RePensandoBem 
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Linda Lua, Lua Linda
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A benção, Benê, a benção.
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Lindo!
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querida, querida, querida
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Palavra e Lua. Duas coisas que sempre me fascinaram. E você, alma poeta transformou isso num bela e tocante prosapoética reflexiva. Sensibilizou minha alma! Grata!Grata!Grata!
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A minha palavra pode até não ser lá essas coisas, Roseli. Mas a lua…
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A lua inspira mesmo. Sempre. Agora uma perguntinha: essa “Enluarada” é composição sua? É sua voz interpretando? Rapaz!!! Não é Bombril mas tem 1001 utilidades! rsrs
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Enluarada é minha, a voz também. E ainda torço pro inter como ninguém, amiga querida.
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O cabra é completo então. Não é desse mundo! Parabéns! Linda canção e bela voz!
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ohhhhh. Amigos, como é bom ter por perto.
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