Hakuna

Soprada entre dentes, a história flui rio à dentro, noite à flora e fala na alma das matas. Escuta, apalpa, olha que água sonora, que brisa, que Nala, que coisa, que sonho sussurrado onde quer que a brisa brise. Olha que coisa, Mufasa. A sala, o quarto, a paisagem, o mato, tudo insiste e quando menos se espera, existe. Saboreia a lembrança nascente, a semente lançada e aceita na terra pronta a semeadura de sentir-se amada. Cheira o aroma, Scarbi porque Scar não te pega. Nem Shenzi aguenta Simão e a delícia de Hakuna Matata. Toca o teu sonho no colorido de Zazu e seus tons de azul até que amanheçam junto com o sol. É assim que Simba vem e cresce nas frestas da floresta, nas brechas da inocência, onde pulsa o puro e a pureza, a natureza, a beleza e tudo que transforma o real.

O presente de hoje são as vozes da floresta e a alegria da bicharada.


Publicado por

Mariel

Vale o que está escrito

4 comentários em “Hakuna”

Os comentários estão encerrados.