Guarde

Entre estalos secos, pequenos gemidos, alguns estampidos e rajadas de ventos,
havia um All Star azul. Era com ele que a hora vinha, nascendo do nada, brotando da água, borrifando brisa na cara da Terra. A partir daí, é tudo artesanato. Reescreve o visto, redescobre o gosto, refaz o aroma, reproduz os sons e resignifica o tato. Todo resto é matéria torta, pedaços de madeira, bandeiras, um teatro onde ninguém atua. A vida é em torno do sol. Viver é te ver, olhando pra lua.

O que é guardar algo? Antônio Cícero nos responde, traduzido por ninguém menos do que Fernanda Montenegro. Guarde com o carinho que é enviado.

Publicado por

Mariel

Vale o que está escrito

6 comentários em “Guarde”

  1. O título me leva àquela brincadeira onde as mãos justapostas encaixa na outra e a frase ecoa no riso dos irmãos: ” Guarde meu anelzinho bem guardadinho!”

    Ahhh! Antonio Cícero e com Fernanda? Não é presente… é doação…
    Grata!

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