Dourado

Sobre ele, dizem que nasceu no campo. Solto, livre, balançante, um sonhante de passagem, uma paisagem, uma canção criança. Falam por aí, entre assobios e olhares que se cruzam sorrindo, que foi nada menos que o próprio amor assina sua concepção espontânea, como se a vida simplificasse a si mesma, precisando apenas disso, algo entre o simples e o comum, para te entregar a existência do amor. Algo que cuja beleza do nome -Alecrim- parece invocar mágicos e suas poções encantadoras. Nasceu no campo porque sim, mesmo sem ser semeado. Foi o amor que te fez assim, azulzim, uma a flor do campo que chama Alecrim.

Publicado por

Mariel

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