
Se saber entregue, manter-se, pescar no tempo, afastar-se ao largo, aguardente, lago de água quente, tanta gente esquecida, tanto gesto lembrando, a vida se abanando, a roda gigante, um sol tinindo, cê já se viu rindo? É um espaço, um cometa comentando viagens, Ithaca, sei onde ficas. A vida contém spoilers? É preciso ter cabeça de vento pra inventar? Só os sóbrios sobrevivem e fazem o que é impreciso? O que acontece na hora Enluarada desse olhar vivenda, desse dia que me plantas, desse cantinho de sofá, agora que olho o teto e sinto o que sinto. Nem paz, nem labirinto, um menino rindo filmando McDonald’s, alma clareando seus cantos, Pedros pelo caminho, sono de um ano inteiro de sonhos restaurados. Bom findi, alma que amo. Eu te sei. Eu te sinto. Eu te vejo, te acalmo, te abraço, estou ao largo, ao lado, fora, em movimento, vivo no rabisco e no improviso que é viver-te dentro.
Oi, Mariel…
Que texto lindo! O fim, “acabou” comigo. rs
Abraço e bom fim de semana…
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Olha quem chega , quanto tempo, que coisa boa esse teu carinhoso comentário, que bem que me fez
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Pois é, Mariel… andei sumida uns tempos, mas sempre é tempo de voltar, né? :)
Feliz com o nosso reencontro!
Adoro seus escritos! <3
Abraço
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Sempre é tempo
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Bondoso Mariel. Olá. Pronto, assim mesmo que eu queria escrever, sóbrio, na séria seriedade sisuda. Falo-te do lado de cá, como bem sabeis. Eis que. Eis que. Já notou que tuas postagens estão agora no espaço “de dentro”? São belas. Mas ando preguiçoso ou então eu ando sem verve para comentar. Mas vêm agora estas tuas intervenções…bem do de “dentro”. Não sei o que significam, mas estão belas. E densas. Então, acho que talvez seja o tempo. Aqui também anda meio frio. Não temos Minuano. Só o Noroeste, em Santos, logo aqui perto, que traz a ressaca que invade os porões dos prédios. Mas eu falava?…Sei não. Todo caso, um abraço. Olha aí você, bondoso e atento Mariel, trovador, poeta e soldado da fortuna. Emissário del Rey, em nossas províncias do sul.
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Vc é um querido, tô tipo muito. Eu tô quieto, do tipo dentro. Fico assim porque agora é inevitável, às vezes é, não discuto com meus caminhos. Preciso te contar uma coisa. Uivo polar, quebrada amazônica, guará paranaense, noroeste santista, não importa. São todos minuanos e fazem tremer. Abraço quentinho
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Espreitando seu olhar… dentro e fora.
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Oi Bia, você é bem-vinda! Fazia tempo que não aparecia.
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Seus textos como de hábito são perfeitos e reflexivos!
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O que me mantém aqui é a possibilidade de conversa e contato. Então surge alguém como tu e né faz ganhar o dia. Valeu!
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Grata pelas suas gentis palavras!
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Você merece
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Mais uma vez, grata! Feliz 2020!
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