
Quando vejo, me distrai a vida. Um sapo sapando, um flor cor de rosa, uma couve-flor, um assobio, um passarinho, você. Tudo que não é me deixa curioso, olha essa escala. É tudo azul. Alguns tons, sós na essência do azulado, sussurram azulzinha. Andei olhando o universo e nada é, em definitivo, por lá. O absoluto no cosmos é uma estrela que nasce e o buraco negro que a consome. Concluo que Deus existe, mas às vezes dorme.
Sim, claro que sim. ***