Nada é mais longe do que amantes separados. Por trabalho, bobagem ou um impedimento qualquer, algo nada natural acontece. E aparece ali, nas entrelinhas do dia, um estranho cuja resistência depende do riso que está fora do alcance. Um calor externo, algo tão seu quando não seu pertencente, o outro e suas outrices.
Estive longe uma longa vida e o tempo inteiro estive exilado em mim. Quando penso em presentes, acho que é pra recompensar a presença, aquietar ausências e explorar quem sou. E sou quem leva sopas ou aguarda lá fora, que erra o tempo, que anda devagar por que já teve a pressa de te encontrar.
Habitar o prestes a um encontro é uma bagunça sem fim, alma que amo. É a nave entrando na órbita, essa mistura de fogo e gelo, o velho desconhecido e o novo já visto.
Será que é hoje, será que acontece, será que entendeu o que disse e será que será será como já falou Caetano, o baiano que tem tanto a declarar?
Nunca escrevo para concluir. Não me atrevo, só penso o que vivo e dentro de um senso que me vista com a essência daquilo que acredito, até que isso se revista de insumo para outras coisas pensantes. E de outros sentidos unindo o agora com um pouquinho de antes. ***
Ótimo post !
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Grato, de coração. Tudo bem por ai?
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Sim, na medida do possível! E com você?
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Tudo. Escondido em casa, mas tudo
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Muito bom saber!
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Se cuide também
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Fique tranquilo!
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Fico, mas se cuide
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Está bem!
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[..]
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