Reencontro

Reencontro o nome de uma canção. Acho que sua letra, a melodia e os passarinhos Coautores de Água Verde são como o olhar dessa criança, que fundi com uma Margarida. É uma neta (Isadora), cuja beleza me obrigará a fazer cara feia para alguns garotos em pouco tempo. Há um riso ali, algo que talvez seja uma alegria que se mistura com a esperança inocente. Há uma confiança ali. E há um reencontro aqui. Fazia já alguns anos que não compunha. Era um terreno que já não parecia capaz de acolher as sementes com o carinho das estações. Então fui visto e pude dormir um sono bom. Então estava cansado e descansei no teu colo. Caminhar contigo tem sido separar meus joios e trigos. E festejar o inédito do amor, da sua presença, seus riachos e prainhas de água mansa. Sim, às vezes o afeto ganha o volume oceânico do desejo da vida por si mesma e isso também é, simplesmente é. Quando Reencontro chegou (vou publica-la acho que do lado esquerdo de quem tem lê por laptop ou computador de mesa. E não sei de que lado de quem vem por smart. A música e a letra chegaram sopradas por ti e fiz a melhor tradução que pude. O cantor não é lá essas coisas. Mas os Passarinhos Coautores de Água Verde estão impecáveis. Divido porque me alegrou compor outra vez e porque foi como um presente que me trouxeste e que abrimos, agora, juntos. Espero que gostem. Desejo que a ouça como um beija-flor que te chega, bate à sua porta e te mostre que encontros, despedidas e reencontros hora são puro rock. Noutras vezes, canção de ninar. O que nos cabe é ouvir o que nos dizem sobre grandeza, caminhos e amor. Sempre ***.

Vem de longe

Dó, Ré, Mi Contar

Onde nasce

Sol, Lá, Mi Ninar

Canto de um povo

de algum lugar

Fundo do mundo

Alto do mar

Vem, minina

Vem meninar

Vem fazer renda

vem me ninar

À parte do mundo,

o amor é só seu

A parte de tudo

o amar, o mar

e eu

Vem, menina

Vem meninar

vem fazer renda

Vem me ninar

Publicado por

Mariel

Vale o que está escrito

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