Olhei a alma do mundo surgindo. Então vi, de coração partido, meu coração partindo, mas ainda assim sorri. Não sabia o que viveria, apenas vivi, um dia depois de outro dia.
Nesse tempo onde tudo passa menos as horas, fui meu barco e o porto de onde posso olhar o sol se opondo, se subtraindo, indo, renunciando à luz que possui para embriagar-se em noites onde nunca fui.
Minha saudade anda de bicicleta, é uma atleta que não se importa se tudo se contrai e o corpo dói. Não vivo ali. Vivo no que vivi. Amanheço no amor que pari. Anoitecendo, me refaço e conquisto luas e seus mares da tranquilidade. É um pequeno passo para mim. E um grande abraço para minha humanidade.