Os deuses do futebol têm pés descalços e precisam flutuar entre os buracos do campinho. Há nos times que protegem algo de mítico e atraente, são crianças e suas reluzentes artimanhas que driblam, fintam, cruzam e comemoram vitoriosas campanhas. Os deuses do futebol preferem os campos de várzea, onde a amizade rola, a solidão perde e as lembranças desfilam em carro aberto, carregadas da alegria, troféu eterno de quem um dia já entrou em campo disposto a deixar ali sua alma.