O absurdo que viraliza, a bolsa que oscila, o saldo do seu Visa. O Bolsonaro, o próximo carro, o espanto, os cursos de Esperanto, o sossego, a continuação de O Segredo, o último Kung Fu Panda, o próximo show do Wando. O escândalo da hora, a hora, o tempo, a parada militar, a primavera árabe, Lula e todos os ídolos de araque, o casual sorridente e o sisudo de fraque.
Aquele sujeito esquisito, a lembrança dos gols do Zico, o preço do palmito, a poesia ruim, as polêmicas com o Chico, zeus e os deuses infinitos. O bem maldito e o mal bem dito, os reis, os Maias, o comprimento das saias, as notas oficiais, os combos, os hashtags e os heróis da Marvel. Esquecidos ilustres, os lustres do Titanic, os sotaques, as meninas, os homens de Marte e as mulheres do interior de Minas, os tiques, o carnê do IPTU, o samba de uma nota só.
O presente, o futuro, os bifes bem passados, os amantes, os abandonados, os farsantes, a taxa Selic, a minha Montblanc, os carinhos da manhã e as conclusões bestas, tipo a maioria das Bics perderam as tampinhas azuis. Logins, senhas, redes, conta da luz. Ultrajes, fronteiras, carro do ano, amores partidos, os mocinhos, os bandidos, as ações da oi e o selo de qualidade da Friboi. Arte, bondade, emprego, verdade, ego, usinas, aviões e sossego. As latas, o luto, a esquerda os reaças. Tudo vai, tudo cai, tudo passa.