Não me representam

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Estão presos, alguns deles. Alguns daqueles que pediram à esperança que vencesse o medo. Tinham segredos entre eles, como diria Caetano em seus podres poderes. Alguns choram pela falta que farão, eu imploro que não façam falta, que possamos esquece-los, não prisioneiros políticos auto intitulados, mas ladrões de galinhas e o pior tipo de meliante que existe, o dos sonhos roubados. Das coisas tristes que fizeram. Dos risos que sepultaram. Das ameaçam que os mantiveram altivos, mesmo que mortos-vivos, o que mais quero é esquece-los, seja qual for a prisão que os condene ou não. Estão lá, ainda sem entender muito o que se passa, é a história fazendo daquelas biografias a sua própria traça. Me olhem nos olhos e lhes digo: a condenação é maior do que pensam. Quem merece prisão é bandido. O que cada um de vocês terá é a derrota amarga e diária de ser esquecido. 

Discurso

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Neste momento onde o pais se expõe aos seus eternos discrutínios, notória é sua exprecência e precisamos agir. Não seremos os superlativos adjetivados, resistiremos quanto se possa às reticentes bossas desses geradores de gírias impériclas e diria mais, se não dissesse menos, que por hora é o que temos. Interrogações varzelian nossos campos e palavras nos faltam, além de evitarem os inevitáveis abundamentos sofísticos, elísticos e parece que o Inter ganhou. Levantaremos velas, mares e enfrentaremos irrefreados de tudo um pouco, ainda que não se saiba a exata medida dos quadris que perfilados sugerem um movimento, mas a sugestão não será aceita, alguém dirá bobagens e um sujeito chamado Olavo vai baixar a mão no baixinho de nome Sinval, uma loucura. Azeitemos sandubismos mortadecímacos, mas não passarão os viveres retintos, instrumento de tal valia que substituiria a falácia palavrínica, houvesse algum sentido nessa mão única. Pasmem, paspalhos. Mamem, bebês. Corram de tudo um pouco, é chegada a hora. E tenho dito.